Aquí vai un "estudo" do animal en cuestión: segundo afirma o Mario (un profundo coñecedor da zona, que caza toupas á man cada lusco-fusco), un lagarto arnal, ou sexa, un lagarto ocelado (en castelán)e un Sardão en portugués. Déixovos o que di a wikipedia sobre a lagartixa que resultou ser lagarto. E é que todos os días hai que aprender algo! (por certo Chousa, o meu "escritorio" como din aquí, cadroulle estar ordeado o día da foto... e é que tiña convidados! Tes razón no da meniña, iso si)
O Sardão (Lacerta lepida) é um lagarto da familia Lacertidae. É conhecido por conseguir viver 25 anos em cativeiro, quando confrontado abre a boca e sibila, conseguindo mesmo saltar para o inimigo. Os machos são territoriais na Primavera. A hibernação ocorre entre Outubro e Abril. O Homem tem sido o maior inimigo e o motivo principal pelo declínio desta espécie. Sofrem uma enorme taxa de mortalidade por atropelamento, já que estes lagartos utilizam muitas vezes as estradas por terem uma boa exposição solar e se aquecerem. Em Portugal não está ameaçado.
Dimensões O Sardão é um dos maiores membros da sua família, tem entre 30 a 60 cm, podendo mesmo chegar aos 90 cm, sendo que dois terços do seu tamanho corresponde á sua cauda. As crias recém-nascidas têm entre 4 a 5 cm, excluindo a cauda.
Habitat O Sardão pode ser encontrado em habitats não cultivados e cultivados, desde o nível de água do mar até aos 2100m de altitude no sul Espanha. Prefere áreas secas com arbustos, velhos olivais e vinhais de uva, muitas vezes também é encontrado em sítios rochosos e zonas de muita areia. Normalmente caminha pelo solo, mas é um excelente trepador de rochas e árvores. Normalmente escondido em arbustos (ás vezes espinhosos), rochas, muros secos, tocas de coelho ou mesmo buracos que ele próprio escava.
Discrição Corpo O Sardão é um lagarto robusto com um colar serrado. Os machos têm uma cabeça robusta muito característica. Têm patas finas mas muito fortes, com garras longas e curvas.
Cores O dorso é normalmente verde, por vezes cinzento com tons de castanho, especialmente na cabeça e na cauda. Por baixo tendem a ser em tons de amarelo ou verde. O macho tem muitos pontos azuis nos flancos, muito menos ou nenhuns nas fêmeas. O macho é mais claro que a fêmea. Os novos são verdes, cinzentos, ou castanhos com tons de amarelo ou branco, com muitas pintas pretos por todo o corpo.
Dieta Normalmente alimenta-se de insectos, especialmente escaravelhos, também assalta ninhos de aves e ocasionalmente ataca repteis, sapos e alguns pequenos mamíferos. Também se alimenta de fruta e outras plantas especialmente em zonas mais secas.
Reprodução O Sardão procria no fim da Primavera, inicio do Verão. Os machos combatem entre sim durante esta época. As fêmeas conseguem colocar entre 5 a 22 ovos em Junho-Julho, escondendo-os debaixo de pedras, troncos ou debaixo de folhas secas. Os ovos eclodem passadas 8 a 14 semanas e as crias ficam sexualmente activas em 2 anos.
Distribuição Geográfica O Sardão encontra-se em Espanha, Portugal e no sul de França e no norte de Itália. Encontram-se as seguintes subespécies: • Timon lepidus ibericus – Na Península Ibérica • Timon lepidus lepidus • Timon lepidus nevadensis – Sul de Espanha • Timon lepidus oteroi • Timon Lepidus on Stamps
Tiñas que ver cacho largartos arnais "había" pola miña aldea.
Un dia, estabamos falando unhas mulleres da miña familia, hai moitos anos xa, nun camiño á beira da casa. E de pronto vemos pasar a meu cuñado (que é da coruña e nunca nunha aldea estivera) correndo, correndo cos pantalóns polos xeonllos, con cara de pánico. Ó vernos parou en seco e dixo: hay un bicho enoooorme prehistórico mirándome! moito nos rimos. Resulta que estaba o home a cagar na chousa e fronte a él un lagarto arnal tomando o sol, tranquilamente, e mira a que se montou. E que hai que coñecer "o medio"ç
Pois na miña aldea, por aquilo de ter nacido nunha zona piloto de concentración parcelaria e onde primeiro se comezou a aplicar herbicidas, pesticidas e todo tipo de -cidas, non me tocou de ver nada: se cadra algunha pinchorra (píntega) e aló no medio do monte algún lucecú... pero nunca ningunha serpe ou lagarto. Tamén é certo que de onde eu son non hai lagartos arnais...
O cuñado de Zeltia ten moitos delictos xuntos. (Ser da Coruña non o imos engadir nin como atenuante nin como agravante, que as dúas cousas poderían ser...); pero e que cagar nunha Chousa....cajonatóssss
6 comentarios:
a nossa lagartixa... que lindinha ficou na foto :)
Eu digo que tés o "estudo" moito mellor recollidiño co meu. (E que a nena do cadro do fondo ten ollos de ledicia).
Aquí vai un "estudo" do animal en cuestión: segundo afirma o Mario (un profundo coñecedor da zona, que caza toupas á man cada lusco-fusco), un lagarto arnal, ou sexa, un lagarto ocelado (en castelán)e un Sardão en portugués.
Déixovos o que di a wikipedia sobre a lagartixa que resultou ser lagarto. E é que todos os días hai que aprender algo!
(por certo Chousa, o meu "escritorio" como din aquí, cadroulle estar ordeado o día da foto... e é que tiña convidados! Tes razón no da meniña, iso si)
O Sardão (Lacerta lepida) é um lagarto da familia Lacertidae. É conhecido por conseguir viver 25 anos em
cativeiro, quando confrontado abre a boca e sibila, conseguindo mesmo saltar para o inimigo. Os machos são
territoriais na Primavera. A hibernação ocorre entre Outubro e Abril. O Homem tem sido o maior inimigo e o motivo
principal pelo declínio desta espécie. Sofrem uma enorme taxa de mortalidade por atropelamento, já que estes
lagartos utilizam muitas vezes as estradas por terem uma boa exposição solar e se aquecerem. Em Portugal não está
ameaçado.
Dimensões
O Sardão é um dos maiores membros da sua família, tem entre 30 a 60 cm, podendo mesmo chegar aos 90 cm, sendo
que dois terços do seu tamanho corresponde á sua cauda. As crias recém-nascidas têm entre 4 a 5 cm, excluindo a
cauda.
Habitat
O Sardão pode ser encontrado em habitats não cultivados e cultivados, desde o nível de água do mar até aos 2100m
de altitude no sul Espanha. Prefere áreas secas com arbustos, velhos olivais e vinhais de uva, muitas vezes também é
encontrado em sítios rochosos e zonas de muita areia. Normalmente caminha pelo solo, mas é um excelente trepador
de rochas e árvores. Normalmente escondido em arbustos (ás vezes espinhosos), rochas, muros secos, tocas de
coelho ou mesmo buracos que ele próprio escava.
Discrição
Corpo
O Sardão é um lagarto robusto com um colar serrado. Os machos têm uma cabeça robusta muito característica. Têm
patas finas mas muito fortes, com garras longas e curvas.
Cores
O dorso é normalmente verde, por vezes cinzento com tons de castanho, especialmente na cabeça e na cauda. Por
baixo tendem a ser em tons de amarelo ou verde. O macho tem muitos pontos azuis nos flancos, muito menos ou
nenhuns nas fêmeas. O macho é mais claro que a fêmea. Os novos são verdes, cinzentos, ou castanhos com tons de
amarelo ou branco, com muitas pintas pretos por todo o corpo.
Dieta
Normalmente alimenta-se de insectos, especialmente escaravelhos, também assalta ninhos de aves e ocasionalmente
ataca repteis, sapos e alguns pequenos mamíferos. Também se alimenta de fruta e outras plantas especialmente em
zonas mais secas.
Reprodução
O Sardão procria no fim da Primavera, inicio do Verão. Os machos combatem entre sim durante esta época. As
fêmeas conseguem colocar entre 5 a 22 ovos em Junho-Julho, escondendo-os debaixo de pedras, troncos ou debaixo
de folhas secas. Os ovos eclodem passadas 8 a 14 semanas e as crias ficam sexualmente activas em 2 anos.
Distribuição Geográfica
O Sardão encontra-se em Espanha, Portugal e no sul de França e no
norte de Itália. Encontram-se as seguintes subespécies:
• Timon lepidus ibericus – Na Península Ibérica
• Timon lepidus lepidus
• Timon lepidus nevadensis – Sul de Espanha
• Timon lepidus oteroi
• Timon Lepidus on Stamps
Tiñas que ver cacho largartos arnais "había" pola miña aldea.
Un dia, estabamos falando unhas mulleres da miña familia, hai moitos anos xa, nun camiño á beira da casa. E de pronto vemos pasar a meu cuñado (que é da coruña e nunca nunha aldea estivera) correndo, correndo cos pantalóns polos xeonllos, con cara de pánico.
Ó vernos parou en seco e dixo:
hay un bicho enoooorme prehistórico mirándome!
moito nos rimos. Resulta que estaba o home a cagar na chousa e fronte a él un lagarto arnal tomando o sol, tranquilamente, e mira a que se montou.
E que hai que coñecer "o medio"ç
:)
Pois na miña aldea, por aquilo de ter nacido nunha zona piloto de concentración parcelaria e onde primeiro se comezou a aplicar herbicidas, pesticidas e todo tipo de -cidas, non me tocou de ver nada: se cadra algunha pinchorra (píntega) e aló no medio do monte algún lucecú... pero nunca ningunha serpe ou lagarto. Tamén é certo que de onde eu son non hai lagartos arnais...
O cuñado de Zeltia ten moitos delictos xuntos. (Ser da Coruña non o imos engadir nin como atenuante nin como agravante, que as dúas cousas poderían ser...); pero e que cagar nunha Chousa....cajonatóssss
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